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Standard: 10 Cartas para ficar de olho após a rotação 2022

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A rotação do Standard está se aproximando, e no artigo de hoje apresento dez cartas com potencial o suficiente para impactarem o formato na próxima temporada!

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审核人 Tabata Marques

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Falta menos de uma semana para começarmos a temporada oficial de preview de Dominaria United, e pouco menos de um mês para a fatídica rotação que levará Zendikar Rising, Kaldheim, Strixhaven e Adventures in the Forgotten Realms do Standard e, junto delas, inúmeras staples que definiram o formato no último ano.

Com elas, diversas cartas icônicas deixam o Metagame e abrem espaço para um novo universo de possibilidades que se expande ainda mais com a chegada da nova edição em setembro. Mas antes de entrarmos de vez na temporada oficial, que tal observarmos um pouco do que as edições que permanecem no formato tem a oferecer?

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Por isso, hoje estarei trazendo uma lista de dez cartas que acredito que podemos ficar de olho pelo potencial competitivo que elas têm após a rotação — seja porque veem algum jogo no formato atual, ou porque se encaixam numa determinada estratégia ou arquétipo que pode voltar ou continuar a ter relevância com a rotação.

Porém, não pretendo escolher opções óbvias que já se estabeleceram como staples, como Fable of the Mirror-Breaker ou The Wandering Emperor — ao invés disso, quero dar espaço para opções menos utilizadas, ou que apenas ganharam visibilidade recentemente em algumas estratégias específicas, mas não se consolidaram como uma grande staple no Metagame de 2022.

Outro ponto importante de se considerar é que esse artigo está sendo escrito com pouco ou nenhum conhecimento das cartas de Dominaria United além daquelas que já foram reveladas, e ainda não há meios de mensurar precisamente o impacto que o novo set terá após o seu lançamento. Logo, estou levando em conta somente o potencial individual de cada card dentro do contexto atual.

The Restoration of Eiganjo

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The Restoration of Eiganjo parece um efeito redundante e de baixo impacto, mas ele é extremamente decente quando você o joga caso sua estratégia foque em estender a partida para o late-game.

A saga branca de Kamigawa: Neon Dynasty funciona inicialmente com o mesmo propósito de The Birth of Meletis ao garantir o seu land drop no próximo turno — especialmente o turno 4, onde você pode precisar muito dele para conjurar um sweeper ou The Wandering Emperor — e sua próxima habilidade pode ser pouco impactante num deck Control se não existirem meios de tirar proveito dela, mas interage bem com permanentes que se sacrificam para algum efeito extra, ou com o Channel de Mnemonic Sphere, garantindo três draws com uma combinação de duas cartas, e a sua transformação cria um corpo 3/4 na mesa que gera muita pressão se não for respondido ou se o campo de batalha do oponente estiver vazio, já que cada ataque com ele significará mais um corpo 1/1 em jogo.

Dada a alta quantidade de benefícios com um único card, sua inclusão em decks Midrange ou Control pode facilmente se tornar uma necessidade, ou até obrigação, para esses arquétipos. Portanto, considero que The Restoration of Eiganjo tem potencial o suficiente para se tornar uma staple do próximo Standard.

Soul Transfer

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Soul Transfer viu algum jogo no Maindeck ou Sideboard do Grixis Vampires, mas nunca chegou a se tornar especificamente uma staple do formato. No entanto, se seus requerimentos são atendidos, ela é uma das remoções mais poderosas que você pode conjurar por três manas.

Num formato onde Fable of the Mirror-Breaker com certeza será uma staple, e com a premissa de artefatos e encantamentos sendo amplamente beneficiada nas últimas edições, Soul Transfer é facilmente um módulo de Kolaghan's Command em Sorcery-Speed que te permite exilar algo e ainda devolver uma criatura ou Planeswalker para sua mão.

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A menos que o formato fique rápido demais e menos orientado em valor — seja pela prevalência de um combo, ou a popularidade dos Aggros — essa mágica de Neon Dynasty é um removal muito decente por conta própria enquanto oferece uma torrente de card advantage caso você devolva uma permanente de altíssimo impacto para sua mão, além de interagir absurdamente com o próximo card da lista.

Bloodthirsty Adversary

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Bloodthirsty Adversary, ou o Snapcaster Mage que temos em casa, é um two-drop agressivo que vem crescendo em popularidade com o advento do Boros Aggro e com algumas cópias sendo usadas no Grixis Vampires. Mas para uma carta com tanto potencial de jogo, ela não teve tantos holofotes do público durante essa temporada por conta da powerhouse onipresente na maioria dos arquétipos do formato, Goldspan Dragon, onde numa comparação direta, Bloodthirsty Adversary simplesmente parecia medíocre.

Com a ausência de Goldspan Dragon e o substituto em potencial sendo Shivan Devastator, consigo imaginar situações onde ambas as criaturas joguem em conjunto, ou onde um determinado arquétipo prefere recorrer à Bloodthirsty Adversary pela sua flexibilidade e potencial de 2-por-1 em troca de evasão e alguns pontos extras de poder no late-game.

Particularmente, a considero a carta com mais potencial e menos valorizada no mundo pós-rotação, e esse pode ser um bom momento para a vermos com novos olhos conforme a próxima temporada se aproxima.

Reckless Impulse

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Reckless Impulse é um "card draw" muito poderoso para o vermelho se você fizer uma comparação direta com outros efeitos parecidos em outras cores, e ofuscado a temporada inteira por conta do quão absurdo Expressive Iteration é.

Conjurar um Light up the Stage incondicional por duas manas é importante não apenas para dar mais fôlego para decks Aggro, como também para Midranges mais proativos, ou listas que possam aproveitar dos cards exilados no turno seguinte sem grandes problemas enquanto essa mágica também ajuda a garantir os land drops necessários para estabelecer seu plano de jogo.

Logo, num contexto geral, creio que os prós de Reckless Impulse sejam superiores aos seus contras para diversas estratégias, e a menos que o Standard se foque demais em card advantage de longo prazo com acúmulo de permanentes na mesa e com poucas chances de mágicas baratas terem seu espaço, imagino que ela possa ter seu espaço no Metagame.

Topiary Stomper

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Na ausência de Hinata, Dawn-Crowned fazendo coisas absurdas com Magma Opus e forçando o formato a jogar por baixo ou interagir demais, estratégias de Ramp podem finalmente retornar ao Metagame e isso significa que mágicas como Wrenn and Seven, Storm the Festival e Titan of Industry podem voltar ter seu espaço no cenário competitivo.

Porém, isso também demanda que boas mágicas de Ramp venham a existir, e além do já conhecido Llanowar Loamspeaker, acredito que Topiary Stomper é um dos melhores — se não o melhor ao lado de The Celestus — acelerador de mana que o Standard tem disponível hoje, já que oferece um salto garantido de três para cinco manas disponíveis no turno seguinte e, conforme a partida se prolonga, também oferece um corpo 4/4 por um custo baixo.

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Caso surjam opções que favoreçam estratégias multicoloridas (como Cultivate), já que elas favorecem combinações com base nas famílias de New Capenna, creio que Topiary Stomper será a opção mais sólida para garantir o cast de Wrenn and Seven ou qualquer outra bomba de custo 5 um, ou dois turnos antes do planejado, além de interagir bem com o outro grande payoff de Ramp verde do Standard.

Storm the Festival

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Storm the Festival, ou o "Collected Company gigante", é uma staple do Mono-Green Devotion no Pioneer por colocar no campo de batalha qualquer permanente com valor de mana cinco ou menor — e teve algum espaço no Standard no começo dessa temporada, mas logo foi deixado de lado.

Mas com a possibilidade das estratégias de Ramp crescerem no Metagame com a ausência do Jeskai Hinata — e esperamos que, dessa vez, não apareça outro combo absurdo para quebrar o formato — Storm the Festival se torna novamente outra opção digna de se considerar no próximo Standard ao lado dos mais variados Planeswalkers, ou qualquer outra criatura, encantamento ou artefato que gere um impacto imediato na mesa, como Arlinn, the Pack's Hope, The Wandering Emperor, dentre uma infinidade de outras opções disponíveis, ou que ainda podem surgir com Dominaria United.

Logo, por conta desse potencial latente que já possui ótimos payoffs nas edições mais recentes, creio que se vermos novos decks de Ramp surgindo, Storm the Festival será a jogada mais absurda que eles poderão realizar.

Arcane Infusion

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Voltando para o espectro de Control, um core azul e vermelho é extremamente decente para a próxima temporada já que não demanda muita complexidade como uma manabase de três cores necessita, e não carece de payoffs para funcionar: além de interação barata e counterspells, a base que consiste em Wandering Mind, Lier, Disciple of the Drowned, Burn Down the House e Hullbreaker Horror é sólida o suficiente para fazer do Izzet Control uma possibilidade.

Para dar mais solidez e consistência, Arcane Infusion é um poderosíssimo card selection que funciona tanto no começo da partida para encontrar aquele sweeper ou remoção necessária em instant-speed no turno 2, quanto para encontrar algum outro efeito complementar no late-game através do Flashback. Seu único defeito é buscar somente Instants e Sorceries, mas podemos mitigar essa questão se a nossa wincondition envolver mágicas como Burn Down the House e/ou tivermos outros efeitos de card advantage para encontrar criaturas ou Planeswalkers.

Arlinn, the Pack's Hope

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Arlinn, the Pack's Hope é uma four-drop muito decente. Ela já entra em jogo colocando dois tokens no campo de batalha, ajuda a jogar em volta de Counterspells, e seu lado noturno rampa ou se torna uma wincondition por conta própria — absolutamente tudo o que ela faz é relevante.

Mas nessa última temporada, Arlinn ficou eternamente na sombra de Esika's Chariot — que estou surpreso de que tenha permanecido a temporada inteira sem ser banida — e na ausência do artefato de Kaldheim, possivelmente ela terá uma relevância e impacto mais importante em decks Aggro ou Midrange que se importem em estabelecer uma posição de mesa trabalhosa e punitiva para trocas de 1-por-1.

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Oni-Cult Anvil

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Boa parte do suporte a Oni-Cult Anvil permanece no formato após a rotação: Voldaren Epicure, Bloodtithe Harvester, Experimental Synthesizer, Fable of the Mirror-Breaker e The Meathook Massacre são cartas que consistem a base do Rakdos Sacrifice no Standard atual e possibilitam esse artefato incomum funcionar na próxima temporada, com sua única perda sendo Deadly Dispute, que tem um alto potencial de substituição por efeitos não tão impactantes, mas ainda úteis.

Além disso, esse arquétipo conta também com uma enorme variedade de opções sinérgicas com o artefato e com a temática da lista, indo de Ob Nixilis, the Adversary até Sokenzan Smelter, sem contar o que mais Dominaria pode oferecer para tornar de uma estratégia voltada para artefatos uma opção sólida no Metagame.

Reckoner Bankbuster

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Por fim, temos Reckoner Bankbuster — um artefato que já vem sendo amplamente utilizado no Sideboard ou até no Maindeck de algumas listas para obter uma vantagem em partidas de atrito, e cujo potencial pode ser amplificado para ainda mais decks no próximo Standard já que, por se tratar de um artefato incolor e barato com um corpo relevante no combate, o veículo consegue reter utilidades distintas durante a partida ao funcionar tanto para o beatdown quanto para o card advantage de longo prazo.

Ele será uma staple de maindeck? Possivelmente não, já que existem opções mais interessantes em muitas estratégias e poucos slots para que poder aproveitar as habilidades de mana sink dele em qualquer partida, mas é muito provável que Reckoner Bankbuster mantenha o seu status de staple de Sideboard para partidas de atrito na maioria dos arquétipos contra Midrange ou Control. Logo, você definitivamente precisará dessa carta na próxima temporada de Standard, a menos que Dominaria United tenha uma opção melhor e tão universalmente útil quanto esse artefato.

Conclusão

Honestamente, quando elaborei a lista de cartas cujo potencial cresce com a rotação e/ou que tinham o potencial de se tornarem futuras staples, haviam mais de 50 nomes nelas com pequenas notas de "porque ela pode ficar melhor na próxima temporada". Dentre elas, escolhi aquelas que me pareceram mais interessantes, ou cujo potencial não dependem do que pode vir para melhorá-los em Dominaria United, mas sim de não surgirem opções ainda melhores com o novo lançamento.

O tempo e a temporada de spoilers que começa nesta quinta-feira dirão qual será o rumo que o Standard tomará no começo de setembro, e estaremos observando de perto como o Metagame vai se adaptar nas primeiras semanas do novo Standard que se aproxima.

Obrigado pela leitura!