Magic: the Gathering

Deck Guide

Deck Tech Alchemy: Jund Ramp pós-Lord of the Ring: Tales of the Middle-Earth

, Comment regular icon0 comments

Neste artigo, vamos falar sobre o Jund Ramp, uma alternativa no Alchemy para quem curte fazer mágicas grandes que afetam a board no mesmo instante.

Edit Article

Introdução

Com a chegada de Lord of the Ring: Tales of the Middle-Earth(LOTR), algumas listas começam a surgir explorando algumas das mecânicas da coleção para testar suas eficiências.

Sobre o formato Alchemy

Alchemy é um formato rotacional que acompanha o formato Standard, porém ele contém coleções e cards próprios e existe uma lista de cards que tem seus efeitos alterados com o intuito de melhor balancear a coleção.

Ele é válido apenas no Magic Arena e já teve presença no cenário competitivo sendo o foco de alguns torneios.

Ad

se você quer conhecer mais sobre Alchemy, temos um artigo que trata todas as questões do formatolink outside website.

Sobre o Jund Ramp

Decklist

Loading icon

O deck tem por finalidade buscar alcançar a faixa entre 7 e 9 manas o quanto antes para poder fazer uso de mágicas que estabilizem ou gerem um impacto imediato na board de forma a desequilibrar a partida para o seu lado.

Ou seja, o que buscamos é uma das wincon que, assim que resolvida, praticamente, nos garanta a vitória.

Winconditions

Loading icon

Etali, Primal Conqueror é uma das principais wincon para serem conjuradas, sendo um dos principais motivos para o ramp, e pode achar permanentes ou remoções com sua habilidade.

Last March of the Ents é uma adição ao deck que chega com LOTR. A grande vantagem do card é que, se você não tiver nada na mesa, ele ainda permite que você coloque todas as criaturas da sua mão de uma vez em campo, e caso você tenha alguma criatura, você ainda comprará alguns cards. Além disso, não poder ser anulada torna o card uma excelente opção para o ramp.

Loading icon

Titan of Industry e Portal to Phyrexia são cards já conhecidos que geram bastante impacto quando entram em campo, tendendo a impactar na mesa quanto mais tempo ficarem.

Phyrexian Fleshgorger é um card polivalente que pode ser feito como prototype e salvar alguns pontos de vida no início do jogo, mas não será tão comum pela situação da base de mana, sendo normalmente feito pelo seu custo total - gerando uma criatura 7/5 com ameaçar e vínculo com a vida, que pode recuperar alguma vida e tirar algumas criaturas do oponente no processo.

Outro ponto para a escolha do phyrexiano, é por não ser alvo da principal remoção do formato, Go for the Throat, sendo mais difícil que os decks com preto tenham uma solução para a criatura.

Apresentados os nossos “objetivos”, vamos à mecânica para alcançá-los!

Os Ramps

Loading icon

Delighted Halfling é o ramp que chega com LOTR. Embora na maior parte do tempo o card gere mana incolor, sua habilidade de não permitir mágicas lendárias serem anuladas quando utilizam sua mana colorida é muito interessante para resolvermos o Etali, Primal Conqueror ou Doors of Durin (já vamos falar desse card).

Loading icon

As outras peças já são mais comuns ao formato, como Topiary Stomper, Forceful Cultivator, Foundry Groundbreaker e Invasion of Zendikar. É importante ter muita atenção aos terrenos que formos buscar, visando garantir que tenhamos as cores necessárias para conjurar as mágicas maiores.

E ao utilizar o Foundry Groudbreaker, lembrar que os terrenos conjurados serão incolores, portanto, o terreno sacrificado deve ser de uma cor que temos outras opções de como gerar.

Ad

Remoções

De forma a termos uma estratégia mais consistente, é necessário utilizarmos algumas remoções para segurarmos os primeiros turnos de forma a conseguirmos estruturar o setup de jogo do baralho.

Loading icon

Embora Portal to Phyrexia seja uma remoção, não estarei contabilizando , afinal estamos considerando o card nossa wincon. Com isso temos apenas dois tipos de remoções: Go for the Throat que é uma das principais remoções do formato, e normalmente se posiciona na curva entre os ramps, permitindo lidar com ameaças enquanto ajusta o setup de jogo.

Loading icon

Outra opção de remoção é um card de LOTR que vem sendo comparado com The Meathook Massacre: Spiteful Banditry realmente tem características similares, possibilidade de ser feito causando o dano necessário na board pelo seu custo variável, duas manas específicas da mesma cor no custo.

Mas o que mais nos interessa, além do efeito global, é a possibilidade de criar um tesouro se uma ou mais criaturas do seu oponente morrem. Ou seja, aplicamos uma global e ainda aumentamos nossa disponibilidade de mana, sendo perfeito para estratégia.

Estratégias alternativas

Quando encontrei a lista ela utilizava 4 Hew the Entwood, a estratégia era ou rampar para as wincon ou sacrificar os terrenos e colocar um Portal to Phyrexia ou Phyrexian Fleshgorger o mais cedo possível no jogo.

Esse tipo de aposta não me agrada muito, caso não seja efetiva o jogo acaba.

Além disso, frequentemente me via na situação de ter de botar ela em prática ou jogar com cards mortos na mão.

Então resolvi tirar o card, e com as posições vagas eu adicionei duas Invasion of Zendikar, pois senti que faltava um pouco para chegar no topo da curva e isso realmente deu mais estabilidade ao baralho, fechando com uma cópia de Doors of Durin, que permite colocar as criaturas no campo burlando o custo e esquivando de counters.

Loading icon

Com essas mudanças, fez mais sentido aumentar a presença da mana preta no baralho, então alterei a remoção do Volcanic Spite para o Go for the Throat.

Além disso, aumentei a quantidade de terrenos, jogando com 25 para conseguir garantir meus drops iniciais.

Funcionamento do baralho

Com o foco do baralho sendo em ramps, ele busca ter essas alternativas desde o turno 1, tendo peças na curva 1 até a 4 que permitem rampar, sendo a grande maioria focada em aumentar a disponibilidade de terrenos e fechar o jogo com mágicas grandes como Etali, Primal Conqueror, Phyrexian Fleshgorger ou Titan of Industry.

Enfrentando Decks Aggro

Contra baralhos mais agressivos é importante intercalar o ramp com as remoções, utilizando as criaturas para reduzir o ímpeto do oponente e preservar os pontos de vida até conseguir encaixar as permanentes decisivas do baralho.

Nessas matchs, o Spiteful Banditry é particularmente eficiente, potencializando todas as trocas e remoções - dessa forma, aumentando a mana disponível para desenvolver o jogo.

Ad

Phyrexian Fleshgorger é outra peça funcional no baralho devido ao seu ganho de vida, sendo capaz de recuperar e estabilizar os jogos.

Loading icon

Sideboard

Para essas matchs, os Cut Down podem ser muito preciosos entrando no lugar dos Duress que vão ter menos impacto nessa match.

Brotherhood’s End é uma opção de global de baixo custo, boa para enfrentar esse tipo de baralho.

Portal to Phyrexia, embora possa ser muito eficiente, é lento demais para a partida, sendo retirado as duas cópias, abrindo espaço para o quarto Phyrexian Fleshgorger que permite um ganho de vida junto de um corpo 3/3 na mesa.

Tear Asunder é muito eficiente contra decks que utilizem Wedding Announcement e Ossification, nesses casos, duas cópias são eficientes para não ficar com muitas cópias lentas na mão, sendo retirado do baralho o Doors of Durin e Last March of the Ents.

Side In

Loading icon

Side Out

Loading icon

Enfrentando Decks Control

Contra decks focados no controle é importante realizar manutenção dos recursos, cards como Farewell são absurdamente eficientes, retirando todos as peças de grande impacto do baralho.

Outro ponto de preocupação é o The One Ring, por se tratar de um card com custo de mana incolor, está sendo utilizado em todos os decks midranges e control.

Para essas matchs o Duress é uma alternativa para evitar cards problemáticos que possam trazer o oponente de volta para o jogo.

Utilizar o Phyrexian Fleshgorger no seu modo Prototype é uma forma de tornar o baralho mais aggro e obrigar o oponente a se preocupar mais com seus pontos de vida, enquanto você busca alternativas para fechar o setup de ramp.

Delighted Halfling e Doors of Durin são formas de contornar os counters e garantir o avanço do jogo.

Loading icon

Sideboard

Duress é a primeira opção de lidar com as globais, counters e The One Ring, evitando assim um turno de ataque perdido.

Tear Asunder se apresenta como uma solução para resolver o The One Ring já que o mesmo é indestrutível e só é resolvido sendo exilado. Orcish Bowmasters também é uma opção para aproveitar o card advantage fornecido pelo The One Ring para acrescentar dano e ganhar corpos na mesa.

Uma alternativa é utilizar Liliana of the Veil, que funciona de forma a escapar de remoções e atacar a mão do oponente reduzindo os recursos para ajudar o desenvolvimento do jogo, pode entrar como alternativa a um Ramp como Foundry Groundbreaker.

Tyrranax Rex é uma opção agressiva visando um impacto direto nos pontos de vida assim que entra em campo, obrigando um gasto excessivo de mana para lidar com ele. Pode ser uma boa alternativa no lugar de um Etali, Primal Conqueror.

Ad

Outras opções para sair são: Portal to Phyrexia, Go for the Throat, Invasion of Zendikar, Spiteful Banditry.

Side in

Loading icon

Side out

Loading icon

Enfrentando Decks Combo

Contra decks de combo, a principal ação é atacar mão do oponente ou destruir as peças-chave do combo.

Duress é fundamental nessas matchs, seja para retirar a peça do combo, ou para atrasar o processo de encontro das peças.

Titan of Industry pode ter um impacto interessante lidando com Encantamentos ou Artefatos que sejam parte do combo.

Go for the Throat é uma remoção que pode parar efeitos que dependam de criaturas para se repetirem.

Sideboard

Liliana of the Veil e Duress são os cards principais de entrarem no jogo, sendo alternativas para reduzir a mão do oponente enquanto você rampa.

Orcish Bowmasters é uma opção quando o oponente realiza muita compra para encontrar as peças, ajudando a minar os pontos de vida e fortalecer a mesa.

Tear Asunder muito provavelmente vai fazer parte da lista para lindar com o The One Ring que, atualmente, é a melhor peça de compra para os baralhos combo/control.

Opções que podem sair do baralho são Etali, Primal Conqueror, Portal to Phyrexia, Go for the Throat, Spiteful Banditry e Invasion of Zendikar

Side In

Loading icon

Side Out

Loading icon

Conclusão

Com os testes que fiz com o baralho, ele se mostrou bastante divertido, capaz de lidar com as ameaças. Porém, o field está se apresentando um tanto quanto repetitivo, decks construídos em torno de The One Ring e Oracle of the Alpha se mostram constantes no formato, e muito por conta dessa mudança, transformei a lista inicial que seria um Gruul, com leve splash para o preto, para uma versão Jund, com uma presença significativa de mana preta. Isso permite ataques à mão do oponente, evitando que os anéis achem outros e comecem a fornecer sobrevida ao oponente até o momento em que ele estabiliza a board.

Obviamente o deck poderia ganhar consistência com utilização de cards como Fable of the Mirror-Breaker, The One Ring e Crucias, Titan of the Waves, mas o objetivo foi tentar fugir do mesmo e trazer planos diferentes de jogo, com cards diferentes e ainda assim fornecer uma forma de confrontar os principais decks da rankeada.

No mais, a experiência com os cards novos de Lord of the Ring: Tales of the Middle-Earth foram muito positiva no geral, tendo um potência muito interessante para o Alchemy. Porém, existe o risco de uma presença exagerada de The One Ring devido a seu custo incolor, que permite ser facilmente encaixado em qualquer deck e garantindo mais um turno de vida com sua proteção, além de uma grande leva de decks BX devido ao Orcish Bowmasters, que pode ser colocado como um possível freio para o artefato.

Ad

Agora é aguardar para ver se o meta será polarizado dessa forma.

Espero que tenham gostado do artigo.

Para dúvidas, a sessão de comentários está logo adiante, fique a vontade para usar!

Nos vemos no próximo artigo!