Review de Dynasty: Impacto da coleção em cada classe

Lançada na mesma época que o mundial de Flesh and Blood, Dynasty é uma coleção suplementar que traz aprimoramentos para classes já favoritas, além de apresentar dois heróis novos! Neste artigo irei fazer uma análise da coleção e quais são minhas cartas favoritas para cada classe.

O imperador está morto! A coleção de Dynasty nos leva para dentro do palácio de Volcor, onde o imperador, após comungar com os Aesir, irá se tornar a forja que com sangue, ferro e enxofre irá unir o povo e o continente novamente contra a revolta liderada por Fai, Rising Rebellion e sua irmã Dromai, Ash Artist, rebelião na qual esteve em foco na coleção anterior de Flesh and Blood, Uprising.

Nesse set, tivemos a estreia da “Marvel” frame, uma moldura na qual alguns equipamentos em especial podem ser obtidos, naturalmente com uma raridade maior, incluídas em uma categoria “Relíquias de Guerra” representando toda a opulência e poder de relíquias que foram passadas de dinastia em dinastia e hoje estão no arsenal do palácio real.

Assassin

Além do próprio Emperor, Dracai of Aesir, que apesar de não possuir uma classe nova, trouxe uma nova origem, a origem Royal, Dynasty introduz um assassino regicida: Arakni é o primeiro herói assassino do jogo com uma mecânica inovadora de banir cartas do deck do oponente ou mão e completar contratos.

Apesar de pouco explorado competitivamente comparado aos heróis atuais, o assassino é promissor com cartas potentes de ataque e equipamento que podem voltar do seu cemitério para serem ativados novamente, além das cartas de assassino possuírem artes incríveis! Você pode conferir um deck tech de Arakni aqui.

Aqui, passando por algumas classes, estão as cartas que eu considero relevantes para entrar ou em builds novas ou já existentes e sua profundidade de impacto no arquétipo!

Brute

Preferi começar com a classe Brute, pois acredito que as cartas novas beneficiaram de forma substancial arquétipos novos e antigos de Rhinar.

Berserk é uma carta que, combinada com a já conhecida Bloodrush Bellow permitiu o nascimento do arquétipo Brute OTK, ou Brute One Turn Kill, pela explosividade que o card draw da carta pode trazer, aliada a ataques com go again, como Madcap Charger (1) e Breakneck Battery (1).

Uma arma que bate 7 por conta própria?! Apesar de ser um equipamento que requer um deckbuilding específico para funcionar por ser severamente situacional, Rok é uma carta que ganhou o coração de diversos jogadores por ser única e diferente, além de deixar claro aos jogadores que a Legend Story Studios com o avanço do jogo irá produzir cartas que propõe situações desafiadoras para os players se sentirem desafiados em como utilizar tais cartas.

Ninja

Da mesma série de armas que batem 7, mas só podem bater se não houver cartas na mão, temos Crouching Tiger, um ataque de ninja Ephemeral que pode ser jogado dos banidos, bate por 0 e tem go again.

Ephemeral é uma mecânica onde, se o ataque com Ephemeral for ir para o cemitério, em vez disso, ele deixa de existir (o que me lembra lutadores com estilos de luta baseados em animais, onde, em cenas de filmes o animal aparece em suas costas).

Assim como Rhinar, Katsu, the Wanderer recebeu ótimos brinquedos e um arquétipo novinho, conhecido como Tiger Katsu, visto que é o herói com maior aproveitamento de ataques que são sinérgicos entre si, pois sua habilidade permite buscar o que falta para a combinação no baralho e jogar neste turno.

Entre as cartas em destaque que entram bem no arquétipo, ou bufando Crouching Tiger ou criando mais cópias, Roar of the Tiger é uma ótima combinação com Predatory Streak (1), e temos Tearing Shuko para adicionar mais pontos de dano, Tiger Swipe que é absolutamente fenomenal no deck, e Qi Unleashed (1) para fechar a combat chain.

Também temos Mindstate of Tiger, que pode realizar um setup para combo no próximo turno, além de possuir uma art work incrível.

Mechanologist

A queridinha mecanologista Dash tem um ótimo finisher de combat chain na forma de Hanabi Blaster, que pode substituir um card que era comum de sua utilização anteriormente, Talishar, the Lost Prince. Além disso, temos Pulsewave Harpoon que traz interação com a mão do oponente, algo que a heróina tem dificuldade em fazer.

Bios Update também é uma carta que, combinada com o já utilizado Viziertronic Model i permite um mini combo, onde o próximo ataque é fortalecido, e você pode garantir que um item entre na arena colocando ele no topo do deck com o capacete.

Hyper Driver (1) já é um item favorito de Dash, em especial no Commoner. É possível construir um arquétipo da heroína, baseada no item, sendo o objetivo invocar o Nitro Mechanoid.

Outra carta anteriormente que brilha no arquétipo é Spark of Genius.

Ranger

Tanto Azalea quanto Lexi são heroínas que não tem ganhado destaque mesmo o suporte, por isso as novas cartas são ótimas para renovar a classe. Sandscour Greatbow é o habilitador da nova mecânica de colocar marcadores de aim nas flechas, garantindo assim benefícios como visto em Drill Shot (1).

Dead Eye é um efeito de bônus que obriga o oponente a bloquear para não sofrer a disrupção massiva de perder uma carta, Heat Seeker facilita seus ataques em turnos onde você usa suas cartas para bloquear, e Immobilizing Shot é absolutamente perfeito contra baralhos que fazem longas combat chains, como Dash e Fai.

Wizard

Apesar de Iyslander não ter recebido tantas cartas novas nessa coleção, Kano por outro lado recebeu upgrades de cartas que entram no lugar de outras cartas pouco utilizadas, e a mais nova Brainstorm que faz outro desafio de deckbuilding. Swell Tidings também é uma carta que traz uma recursão importante.

Como esperado, algumas classes receberam upgrades, mas não foram tão impactantes ao ponto de criarem novos arquétipos, apenas fortalecer alguns já existentes, ou criar mais card pool para a classe, com efeitos que poderão ser utilizados futuramente.

Imperador

Nosso querido governante, apesar de uma expectativa alta em como seria utilizado, até o momento não provou que sua quantidade excessiva de classes compensa as limitações de começar com 15 de vida, e só poder utilizar cartas vermelhas.

Acredito que com o tempo sua versatilidade pode vir a tona conforme os players o experimentam, mas até o momento não ganhou o destaque que era esperado.

Warrior

A carta possuir seu efeito em instant traz ela para um outro nível em builds com Dawnblade da Dorinthea, que pode fortalecer o snowball que sabemos que a heroína ama. Novos card relevantes para heroína também são Puncture (1) e Precision Press (3).

Runeblade

Apesar de não estar claro em qual build os cards de runeblade serão utilizados, visto que Chane é banido no Classic Constructed e Viserai no Blitz, a card pool da classe aumentou e com bombas interessantes, como Cryptic Crossing.

Em partidas de grind, também acho que Looming Doom irá se provar como necessária e eficiente, e comba com Spellbound Creepers, pois ao ativar a bota respondendo a um ataque e jogando Looming Doom de forma instantânea, é possível aplicar o dano das Runechant e ainda colocar os marcadores na aura.

Illusionist / Guardian e outros

Guardian e Illusionist receberam poucas cartas jogáveis, até porque Invoke Suraya seria utilizável em Classic Constructed, mas no momento não temos nenhum Light Illusionist permitido no formato. Buckle é uma alternativa a Tear Asunder no deck de Bravo, mas até o momento foi considerada pior na maioria das situações.

As cartas de dust lançadas para Dromai até o momento possuem um downside grande de não possuir go again, por isso não estão sendo utilizadas. Paralelamente, Imperial Edict pode remover hate cards e até o momento faz parte do conjunto de cartas imperiais mais interessante.

Dynasty é uma coleção suplementar que trouxe várias adições interessante e fortaleceu decks que precisavam de ajuda, além de trazer artes lindas e heróis novos, acredito que é uma coleção importantíssima pela diversidade implementada no quesito arquétipos, e a melhora de classes defasadas com o tempo.

Por enquanto é só, até a próxima!