Introdução
Uma pequena história minha: quando conheci Flesh and Blood descobri que existiam Precons (decks pré-construídos que geralmente são mais simples justamente para iniciantes entrarem no jogo) de alguns heróis prontos para se jogar. Depois de muito olhar, ver vídeos e ler internet afora acabei por pegar três decks: Levia, Oldhim e Dromai.
Quando fui de fato pegar as cartas, sentar em uma mesa e jogar, o primeiro deck que usei foi o de Dromai e, após jogar um pouco, notei que ela tinha uma mecânica um tanto quanto diferente e que, até onde eu tinha conhecimento, os demais heróis não possuíam: ela gerava aliados que também batiam.
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Isso me chamou muito a atenção. Lendo um pouco mais a fundo descobri que esses aliados podem ser maiores, que ela pode intercalar entre ser agressiva ou defensiva e tudo isso unido a uma temática de dragões e Império Chinês. E foi assim que tive minha primeira paixão do Flesh and Blood: Dromai, Ash Artist.
Dromai e a classe Illusionist
Dromai foi introduzida na recente coleção "Uprising" como a segunda Illusionist do jogo. Apesar da mesma classe, sua dinâmica de jogo se diferencia de Prism. Enquanto a heroína de Monarch é mais voltada para as Auras, Dromai explora uma temática de dragões onde procura colocá-los em campo e fazer com que eles ataquem enquanto se protege.
Apesar das diferenças, ambas as heroínas utilizam ataques caracterizados pela habilidade de Phantasm, onde se defendidos por ataques com poder seis ou maior, são destruídos, perdem Go Again (caso tenham) e nenhum dano é passado. Em um primeiro momento a habilidade parece tornar o ataque super fácil de se contornar, mas há diversos decks onde Phantasm nunca será um problema.
De início é difícil para um iniciante entender o que Dromai faz, porém, uma vez entendido, é simples de pegar a dinâmica e o que a heroína quer fazer.
A primeira habilidade faz com que toda vez que dermos Pitch em uma carta vermelha (ou seja, utilizamos uma carta vermelha para pagar um recurso) uma Ash será gerada. Ash é um token que fica no campo (ou seja, ele não é destruído de maneira natural, não é possível atacar ele e você não o perde ao final do turno) e sua única habilidade é de que qualquer coisa sobre ele tem Phantasm. O que isso significa e quais as implicações disso falaremos mais adiante.
Sua segunda habilidade faz com que seus dragões tenham Go Again enquanto atacam caso tenha jogado uma carta vermelha nesse turno. Parece bom, mas até aqui somente citei que há uma dinâmica de dragões, mas o que de fato eles são e o que fazem?
Os dragões e a mecânica de Ally
Os dragões nada mais são do que Allys utilizados em massa no deck. Do livro de regras:
Ally: é um subtipo de um objeto que é um atacante/defensor independente durante o combate, e reinicia sua vida no fim do turno.
Em outras palavras, Ally são objetos (assim como os itens) que ficam em campo, porém são independentes com poder e vida próprios e, por conta disso, podem ser atacados pelo oponente. Sobre essa mecânica algumas observações:
Caso o oponente declare que está atacando um de seus Allys ou quando você ataca com eles, como são independentes, você não pode utilizar Attack/Defense reactions nessa devida chain link;
- Se a vida do seu Ally for a zero, ele deixa o campo;
- Se a vida de um Ally não for reduzida a zero até o final do turno, mas ele tomou dano, ao final do turno sua vida voltará ao valor original;
- Um Ally só poderá atacar se ele possuir a habilidade de Attack, assim como as armas possuem;
- Allys são geralmente gerados a partir de outras cartas.
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Com isso em mente, então, vamos partir para a lista de fato para entender como todos esses conceitos se unem e visualizar como a heroína joga.
O Precon
A lista que vou começar falando é a lista do Precon da Dromai. Então se você for agora em sua loja local e comprar esse produto, são essas as cartas contidas nelas. Apesar de estar longe de ser competitiva, muitas pessoas entraram no jogo através dela, então é interessante observarmos a partir dela a ideia da heroína e como transformá-la em algo realmente competitivo.
Antes de falar sobre a lista em si, note que muitas cartas dizem “(...) transforme uma Ash em Aether Ashwing (...)”. O que isso significa?
Quando transformamos uma Ash, significa que agora esse token possui, em cima dele, um Ally especificado na carta que o transformou que, no caso do Precon, é Aether Ashwing(um dragão pequeno que possui Arcane barrier 1). Na prática, uma Ash sua agora é um dragão, contudo ele possui Phantasm (uma vez que ele está em cima desse token) e ele não ataca naturalmente (pois ele não possui a habilidade de Attack), então como vamos atacar com nossos dragões de maneira sucessiva? A resposta está em nossa arma.
Apesar de não atacar, Storm of Sandikai é o que concede aos seus dragões a habilidade de atacar com custo zero e, para cadenciar os ataques, a segunda habilidade de Dromai concede o Go Again aos dragões - permitindo assim ataques de uma horda de dragões. E é nessa linha que nossa heroína joga.
Além disso, alguns outros pontos chamam a atenção quando observamos a lista como um todo, um deles é de que quase 100% do deck é composto de cartas vermelhas. Isso faz sentido quando queremos extrair a habilidade de Dromai o máximo possível. É muito ruim querer gerar nossos dragões sem possuir uma Ash para isso, logo temos sempre que ter o token em campo.
Outro ponto é que o deck parece hora querer ser agressivo e hora defensivo - e de fato é. O deck não consegue ser tão agressivo quanto um Fai, mas também não consegue ser tão defensivo quanto Oldhim. Então qual é a vantagem de jogar nessa linha?
O charme da Dromai está em entender como gastar suas cartas para gerar recursos e como tirar o máximo de valor do seu turno. O Precon é mais simples nesse quesito, mas ele apresenta bem a ideia da heroína: se proteja e vença com uma horda de dragões.
O Precon também não possui cartas Majestics, Legendaries e pouquíssimas Rares, mas ele cumpre muito bem o papel de ser simples, jogável e didático para quem está começando no jogo.
A estratégia
Seja qual for a lista, o objetivo sempre será o mesmo: gerar diversos dragões, e utilizá-los para atacar enquanto se defende com as cartas da sua mão. Se o seu oponente decidir matar os dragões, podemos utilizar ataques baratos (mas fortes) para estabelecer pressão, caso contrário você consegue se proteger e segurar a pressão enquanto enche o campo de dragões - fazendo com que seja impossível por parte do seu oponente se defender ou matar todos de uma vez.
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Diversas cartas nessa lista podem ser utilizadas para futuras versões do deck, mostrando como o Precon é bem montado e possui uma boa base de upgrade, então vamos começar falando delas.
Salvo algumas cartas, todas que serão citadas são utilizadas suas versões vermelhas para sinergizar com a habilidade da heroína:
Billowing Mirage (1) ao atacar gera um Aether Ashwing, possui poder três e Go Again. A grande sacada desse tipo de carta na lista é que, na prática, a carta oferece um poder quatro de troca (três dela mesma mais um do dragão gerado), e com Go Again podemos jogar ela e já bater com o dragão com Go Again também devido à habilidade de Dromai.
Rake the Embers (1) é o gerador de Aether Ashwing mais forte do deck. Ele não possui um setup complexo para tirar maior proveito e como ele mesmo gera uma Ash, você vai gerar sempre, ao menos, um dragão. Se você deu Pitch em uma carta vermelha para fazer essa carta de ação, dois dragões serão gerados. É uma carta muito boa de se deixar no arsenal nos primeiros turnos para depois fazê-la com o setup estabelecido.
Outro gerador de dragões utilizado na lista é Skittering Sands (1). Apesar de transformar somente uma Ash, ele dá a ela mais três de poder até o fim do turno, possibilitando um ataque de ameaça quatro. Não é uma carta muito utilizada em formatos mais competitivos, mas no Commoner é uma carta obrigatória em qualquer lista.
Embermaw Cenipai (1) e Dunebreaker Cenipai (1) são as geradoras de Ash do deck sem a necessidade de utilizar a heroína. Esses ataques são muito bons em situações em que precisamos construir um setup, principalmente nos primeiros turnos, sem abrir mão de uma ameaça.
Dustup (1) é um bom finalizar de turno com um efeito On-Hit que transforma uma Ash em uma Aether Ashwing. Apesar de não possuir Go Again, é um ótimo ataque para gerar mais um dragão por zero recurso.
Ravenous Rabble (1) pode parecer fraco por ganhar menos poder quando ataca, mas como a lista é quase inteira de cartas vermelhas, ele será o ataque com quatro de poder com Go Again por zero recurso. Além de ser um ótimo agressor, é interessante iniciar a "combat chain" com ele para cadenciar os próximos ataques com os dragões.
E, para finalizar essas excelentes cartas, Spears of Surreality (1) é um ataque barato, com um poder generoso e ainda oferece Go Again. Apesar de ter Phantasm, é um ataque que compensa ser utilizado na lista para estabelecer pressão no oponente.
Equipamentos
Como o Precon é bem básico, não vamos nos aprofundar tanto nos equipamentos, mas alguns serão utilizados até a lista final.
Conforme mencionado Storm of Sandikai é a arma que dá aos seus dragões a habilidade de atacar, logo não vamos cogitar nenhuma outra arma e ela é utilizada em todos os formatos onde Dromai joga (do Commoner até o Classic Constructed).
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Ironhide Helm e Ironhide Legs cumprem o mesmo propósito de ter mais defesa, principalmente contra decks que batam muito forte ou com diversos ataques. Podemos mantê-los até como sideboard para as listas futuras, mas a tendência é deixá-los de lado conforme o nível for subindo.
Silken Form é um equipamento interessantíssimo de se manter. Além da sua habilidade de Quell 1 que pode ser paga várias vezes durante o turno (gerando mais Ash consequentemente), antes de ser destruída, você utiliza sua habilidade instantânea para gerar mais um Aether Ashwing, fazendo com que você consiga extrair o máximo de valor dele. Vamos utilizar nas mãos esse equipamento pelas próximas listas.
Deep Blue faz a função de transformar qualquer carta da sua mão em um Pitch azul. É uma opção bem interessante, principalmente pela nossa carência de gerar recursos, e deve ser utilizado como uma opção low-budget.
Os problemas do Precon
Apesar de muito bem construído, a lista não deixa de ter problemas e devem ser considerados na hora de mudar a lista. São eles:
- Algumas cartas estão perdidas na lista e não cumprem com o objetivo da estratégia;
- Os equipamentos são razoáveis, mas há melhores;
- Apesar de gerar Aether Ashwing, o deck não possui cartas que geram os dragões maiores, deixando a lista muito mais frágil.
Então, para o primeiro upgrade, vamos amenizar o máximo possível esses problemas sem colocar, ainda, cartas extremamente caras.
Primeiro upgrade
Pacote de dragões
A primeira coisa e com a maior prioridade a se fazer para melhorar a lista é incluir os dragões maiores. Dromai possui um leque de opções de dragões e recomendo que pegue todos (principalmente se há um planejamento para construir esse deck no Classic Constructed), mas há uma prioridade em quais deles pegar. São eles: Invoke Azvolai, Invoke Cromai, Invoke Kyloria e Invoke Miragai.
Azvolai é quase uma Rosetta Thorn, com a diferença que os dois de dano arcano devem ser distribuídos em dois alvos diferentes. Parece não ser tão bom, mas em uma mirror match, um ataque desse dragão possibilita que você consiga matar dois Aether Ashwing do oponente, mas geralmente um de dano arcano irá no seu oponente.
Cromai lhe dá um ponto de ação quando ataca ou deixa o campo de batalha (seja pelo efeito de Phantasm ou quando for destruído pelo oponente). Ganhar esse ponto de ação possibilita que você aumente sua cadência de ataques, mesmo que algum deles não tenham Go Again, mas o dragão se mostra forte quando ele morre pelo efeito de Phantasm, já que deixa um ponto de ação e você consegue continuar os ataques com seus demais dragões ou fazer mais cartas de ação no turno.
Além de possuir um poder muito bom, Kyloria, com seu efeito On-Hit, geralmente lhe dará uma carta a mais por turno - o que já é muito bom por si só, mas a habilidade de poder roubar um item do oponente pode apresentar uma ameaça iminente para Dash ou Kano, que precisam estabelecer setups com esses itens.
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Miragai retira o efeito de Phantasm do primeiro dragão que atacar (importante observar que é do primeiro dragão, e não primeiro ataque dracônico). Com ele em campo, uma boa estratégia é atacar com o seu dragão mais forte ou o mais ameaçador para o oponente, pois é garantido que sua combat chain não se encerrará com esse ataque.
A lista ainda permite utilizar outros dragões, mas estes vão mais de gostos pessoais. Dominia para retirar cartas da mão do oponente, Ouvia para encher o campo com Aether Ashwing, Yendurai como um dragão mais difícil de se matar, Nekria para bater bem e gerar mais tokens de Ash e assim por diante. Neste slot, usarei Invoke Yendurai por custar apenas um de recurso e ser mais resistente, mas qualquer outra opção é válida.
O único dragão que não recomendo a utilização no Blitz é Themai, por não ter um uso tão abrangente quanto os demais. Contudo, se você joga em um metagame com muitos Wizards, sua utilização é bem válida.
Para encaixar todos esses dragões, vamos retirar da lista todas as cópias de Brutal Assault (1), Critical Strike (1), Wounding Blow (1) (estas por serem cartas que, simplesmente, não são boas), Lava Burst (pelo setup necessário para tirar seu valor máximo) e Red Hot (uma carta melhor no Classic Constructed pelo fato do jogo se estender mais).
Pacote defensivo
Se olharmos a lista original, ela possui um conjunto defensivo muito bom. Montar um Precon com Sink Below (1), Oasis Respite (1) e Sigil of Solace (1) foi um ótimo acerto da LSS e devem ser mantidas sem sombra de dúvidas na lista. A única carta defensiva que trocaremos será Healing Balm (1) por conta de ser uma Action, o que significa que ela exige um ponto de ação para ser feita. Em seu lugar será colocado Sand Cover (1) que é uma Instant, custa zero recurso e faz uma Ash sua prevenir quatro de dano. Apesar de o token ser destruído, o deck permite repô-lo muito fácil, logo isso não deve ser um problema.
Demais cartas
Ainda precisamos trocar algumas cartas e colocar outras melhores que casem com a estratégia e ajudem os dragões. Aqui vamos um pouco na contramão e adicionar algumas cartas azuis por serem boas para os ataques Illusionists (lembrando que os dragões também são do tipo Illusionist). São elas: Passing Mirage e Pierce Reality. Enquanto Passing Mirage tira o Phantasm do primeiro ataque Illusionist, Pierce Reality concede mais dois de poder para o primeiro ataque Illusionist do turno (idêntico ao que Teklo Pounder faz). Essas auras estão aqui, principalmente, para melhorar os status de nossos dragões, porém também melhoram outras cartas como Spears of Surreality (1) e Embermaw Cenipai (1).
Para incluir dois Passing Mirage e um Pierce Reality, vamos tirar as duas cópias de Sweeping Blow (3) (pois já conseguimos gerar Ash de maneira bem consistente) e um Skittering Sands (1) (por não estarmos mais focando em gerar Aether Ashwing).
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Também vamos tirar a outra cópia de Skittering Sands (1) e os demais Sweeping Blow (1) para colocarmos um Uprising e dois Burn Them All. Ambos possuem o mesmo objetivo de serem agressivos e garantir um dano adicional no mid/late game e ajudam os dragões a serem mais ameaçadores.
E, por último, vamos tirar os dois Enigma Chimera (1) para colocar Miraging Metamorph, pelo fato da Majestic custar um de recurso a menos e bater somente um a menos que a Enigma. Sua habilidade não é tão relevante, mas pode copiar um Burn Them All para garantir mais dano ainda caso ocorra.
Acerca dos equipamentos podemos, sem gastar muito, colocar mais alguns que são importantes, mas não estão no Precon.
Apesar do deck conseguir gerar várias Aether Ashwing, é importante termos equipamentos que também possuam Arcane Barrier. Na cabeça utilizamos Crown of Reflection, por ser do tipo Illusionist e, talvez, e parar utilizar sua habilidade ativada - apesar de não ser tão relevante.
Nos pés, Silent Stilettos também possui Arcane Barrier e sua habilidade permite com que você recupere um ponto de ação quando algum dos seus ataques com Phantasm é destruído, mas está nesse slot exclusivamente pela Arcane Barrier. Para finalizar o conjunto, temos Nullrune Gloves para o mesmo fim, completando três de Arcane Barrier nos equipamentos.
Note que todos os equipamentos possuem Arcane Barrier 1. Isso é importante uma vez que utilizamos a maioria das cartas vermelhas.
No final, teremos a seguinte decklist:
A lista competitiva
Apesar da lista anterior ter uma base muito sólida e ser um belo retrato do que é a Dromai no Blitz, ela ainda não possui o que o jogo tem a oferecer de melhor. A principal carência da lista anterior é a defesa com os equipamentos, por isso vamos mudar mais algumas cartas e transformar essa lista em uma lista competitiva e com as melhores tecnologias disponíveis para o deck.
Para a lista final, me baseei na Dromai que levou primeiro lugar de um Skirmish (um torneio com um nível competitivo um pouco maior) pilotada por Wojeich Arendt, somente com algumas modificações de equipamentos:
No main deck, a mudança será em somente quatro cartas: vamos tirar todas as cartas azuis (duas Passing Mirage e Pierce Reality) e um Uprising para inserir dois Command and Conquer e dois Erase Face.
Command and Conquer dispensa apresentações. É um dos melhores ataques genéricos do jogo e muito desejável para qualquer lista que queira ser agressiva. Erase Face é um pouco menos utilizado, mas seu efeito On-Hit pode ser um pesadelo para decks como Dash e Fai que dependem muito dos tipos de carta.
Agora as mudanças mais notáveis estão nos equipamentos. Dromai demanda bastante equipamentos lendários, mas um indispensável para a estratégia é Flamescale Furnace. Além de defender três de dano com a habilidade de Temper, ele permite você transformar um de recurso em até quatro (desde que tenha todas essas cartas na zona de Pitch). Esse equipamento é extremamente essencial e necessário pro deck uma vez que carecemos de geração de recursos. Sem o equipamento não seria possível, por exemplo, fazer dragões maiores com custos mais elevados somente com cartas vermelhas.
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Phantasmal Footsteps já é conhecido pelos jogadores de Prism e aqui ele fará o mesmo papel. O equipamento faz tudo que o deck precisa: ele dá um ponto de ação caso um ataque com Phantasm seja destruído e defende em um. Note que você consegue sempre defender sem o equipamento quebrar (desde que não bloqueie ataques com poder maior ou igual a seis), e pagando o recurso necessário com uma carta vermelha (o que vai acontecer), estará gerando uma Ash também.
Na cabeça, Crown of Providence defende dois e possibilita arrumar nossa mão ou proteger nosso arsenal de cartas como Breaking Point e Command and Conquer. A coroa já se mostra uma excelente opção para qualquer deck que não possua um equipamento que seja específico à estratégia ou a classe.
Por fim, teremos a seguinte lista final competitiva. Caso não lhe agrade a ideia de todas as cartas serem vermelhas, também é uma boa opção pegar a lista anterior e adicionar os equipamentos lendários, o que resultará numa lista tão boa quanto.
Dicas com o deck
Algumas dicas e coisas para se atentar quando jogar com a lista:
- Quando um dragão morre, a Ash que estava abaixo dele também deixa de existir, por isso a preocupação em sempre gerar o token;
- As cartas físicas que fazem dragões (as que geralmente começam com “Invoke”) possuem, em seu verso, o dragão em questão (Por exemplo, Invoke Cromai possui Cromai em seu verso). Por isso utilize sempre shields para jogar ou cartas representativas;
- As cartas “Invokes” resolvem como os dragões, logo elas não vão para o cemitério e sim transformadas em aliados dragões respectivos. Invoke Yendurai, por exemplo, entrará em campo transformado em Yendurai, e não gerar um token de nome Yendurai.
- É necessário jogar uma carta vermelha para conceder Go Again aos dragões, mas ainda é possível atacar somente com um dragão e passar o turno;
- Caso qualquer ataque for destruído por conta da habilidade de Phantasm, você perde o Go Again - incluindo os dos seus dragões;
- Qualquer recurso pago por um Pitch vermelho gera uma Ash, seja para fazer cartas da mão, pagar custos adicionais que uma Iyslander pode lhe impor ou de habilidades dos equipamentos.
Prós e contras de Dromai
Dromai é uma heroína muito forte por conseguir se defender bem e ter diversos ataques que não necessariamente venham da sua mão, logo quanto mais o jogo se estende, mais dragões ficam em campo e mais forte serão suas combat chains futuras. Além disso, os dragões impõem um dilema ao oponente: atacar você ou os dragões?
Um problema, no entanto, é a natureza rápida e explosiva do Blitz, que pode proporcionar uma pressão inicial a heroína que ela pode não aguentar. Por isso é importante sempre possuir um excelente pacote defensivo, tanto nas cartas quanto nos equipamentos, para conseguir tempo em estabelecer um setup de ataque.
Matchups
Algumas matchups que exigem alguns cuidados específicos:
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- Contra qualquer deck com ataques que destroem os seus dragões muito fácil (Guardians, Prism e Brutes), procure jogar dragões-chave como Cromai e Miragai e procure dar foco mais a ataques que não são destruídos como Ravenous Rabble (1) e Dustup (1). Não cometa o erro de iniciar a combat chain com a sua maior ameaça e procure sempre contornar os bloqueios que destroem cartas com Phantasm;
- Contra decks com muitos ataques pequenos, observe a postura de jogo do seu oponente. Se ele focar nos seus dragões, procure utilizar os demais ataques para estabelecer pressão, caso contrário, se defenda bem até você ter tantos dragões que seu oponente tenha que começar a bloqueá-los.
Conclusão
Dromai é um dos decks mais legais de se jogar, na minha opinião, por possuir uma mecânica diferente dos demais. Apesar de muito simples de entender como o deck funciona, a real dificuldade está em entender as pequenas interações entre suas cartas e como seu oponente pode anular sua estratégia, e por isso é um deck que demanda tempo e dedicação e recompensa aqueles que mais se dedicam a esta artista das cinzas.
Obrigado por ler até aqui e até a próxima!
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