Flesh and Blood

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Review de Dusk Till Dawn: Impacto da Coleção em Cada Classe

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No artigo de hoje, vamos olhar a nova coleção suplementar, Dusk Till Dawn, e analisar o que ela traz de mudanças para o jogo!

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revisado por Tabata Marques

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Introdução

Após muita expectativa e espera, Dusk Till Dawn está entre nós e poderemos desfrutar da continuação da guerra entre Solana e Demonastery. Hoje, vamos falar sobre essa coleção e dar uma olhada no que ela promete e o que esperar daqui para frente.

Um Set Complementar Diferente

Dusk Till Dawn (DTD) é uma coleção suplementar, ou seja, ele não foi pensado para jogar Draft ou Selado, trazendo uma maior liberdade de design para a coleção, e também trazendo uma quebra de padrões.

Enquanto nos sets anteriores havia um suporte para todas as classes, DTD trouxe um maior suporte exclusivo para as classes de Monarchlink outside website(Illusionist, Warrior, Runeblade e Brute) em seus devidos talentos (Light e Shadow), deixando as demais classes de lado.

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Além disso, a coleção traz dois novos heróis tanto para o Classic Constructed quando para o Blitz do tipo Light Illusionist e Shadow Runeblade, preenchendo uma lacuna que existia no Classic Constructed após Prism, Sculptor of Arc Light e Chane, Bound by Shadow atingirem o status de Living Legends. Falaremos delas mais adiante.

A coleção também possui um número incomum de cartas da raridade Legendary, totalizando oito delas na coleção inteira.

Vamos então comentar cada parte da coleção e como ela pode afetar o jogo.

O Lado Light

Assim como em Monarch, as cartas com o talento Light são utilizadas nas classes Illusionist e Warrior, porém algumas delas podem ser utilizadas por ambas.

Nessa coleção, não há muito o que comentar sobre as cartas Light "genéricas"; elas fazem coisas idênticas às de Monarch. Algumas possuem efeitos adicionais se o herói oponente possuir o talento Shadow, outras são ataques que crescem com certa condição, porém duas cartas chamam a atenção:

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Lumina Lance transforma qualquer ataque Light em um Enlightened Strike melhorado - uma vez que a escolha dos três modos é possível. Apesar de ser custosa para obter total valor, sua cor amarela colabora com os planos do novo arquétipo de Ser Boltyn, Breaker of Dawn e a condição para Luminaris (no caso do Blitz), tornando uma excelente carta agressiva.

A outra carta chamou muito a atenção da comunidade. Ao ler United We Stand, é difícil entender o que ela realmente faz e de fato é, pois sua mecânica não funciona em nenhum formato de Flesh and Blood hoje existente. Essa carta é uma prévia do novo modo de jogo que está por vir: o PvE (Player vs Environment).

Não falaremos aqui desse modo, mas a adição de uma carta que só funciona nesse novo modo deixa a todos nós com um gosto na boca de "quero mais".

Prism

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Um dos grandes destaques nesta coleção é Prism, Awakener of Sol (e a versão Young, Prism, Advent of Thrones) e sua arma Luminaris, Celestial Fury. Sua volta era muito desejada, principalmente para os órfãos de Prism, Sculptor of Arc Light, porém ela retorna diferente e com mecânicas completamente novas.

A primeira mudança perceptível é sua considerável vida mais baixa. Geralmente, quando um herói possui uma vida menor do que a "padrão" (40 de vida a versão adulta e metade a versão Young), isso significa que a mecânica do herói foge um pouco do padrão dos demais, e diminuir sua vida é uma das maneiras de balancear.

Como, por exemplo, Iyslander, Stormbind poder jogar no turno do oponente, e Riptide, Luker of the Deep conseguir colocar cartas no arsenal sem precisar do arco ou no fim do turno.

Prism, Awakener of Sol, então, cria anjos aos moldes de Dromai, Ash Artist com os dragões, mas de uma maneira diferente. Sua mecânica trabalha em volta de um novo tipo de carta: os Figments.

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Figments são permanentes (assim como as auras) e não possuem nenhuma habilidade especial enquanto estão em campo. Todos eles possuem um efeito quando entram no campo, custam quatro de recurso, são Instant e amarelos e sua keyword Legendary só permite com que tenha uma de cada no deck (sendo oito no total dessa coleção). Porém, a habilidade da heroína nos permite transformar esses Figments em anjos.

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Os anjos são a parte de trás da carta, os quais são aliados (assim como os dragões), possuem a habilidade de pagar dois recursos para atacar, quando atacam cada um possui o seu respectivo efeito, tem poder quatro, quatro de vida e a habilidade Ward 4 - então se a heroína fosse tomar qualquer tipo de dano, ao invés disso, o anjo em campo é destruído para prevenir quatro desse dano.

Apesar de ser sua principal mecânica, há um suporte para que tudo se encaixe. Diversas cartas com o nome "Herald" foram reprintadas de Monarch; o novo equipamento Empyrean Rapture permite que transformemos os Figments "de graça"; e a nova arma permite dar Go again para um Herald ou um anjo. Ficando em uma lógica de atacar com um Herald (que, quando causam dano, vão para a soul), dar go again para ele, tutorar um Figment, transformar um Figment e atacar com o anjo. Pode parecer uma estratégia fraca, mas as diversas cartas de Monarch podem ajudar o deck a se tornar viável.

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Além disso, outras novas cartas ajudam nessa estratégia. Angelic Descent (1) e Angelic Wrath (1) permitem crescer o poder de um Herald, enquanto Celestial Reprimand (1) diminui o poder de um bloqueador - permitindo que cartas que destroem ataques com Phantasm fiquem com poder menor que seis, não destruindo mais.

Suporte para Boltyn

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Outra classe que muito se almejava um suporte era Ser Boltyn, Breaker of Dawn. O atual deck possui um problema de ser extremamente voltado ao seu combo de Lumina Ascension, tornando a estratégia relativamente fraca se comparado aos demais decks do formato, porém a coleção traz novas cartas que tornam o herói um pouco mais voltado a troca de dano.

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O primeiro grande destaque para o herói são suas cartas com a nova habilidade de Solflare. Quando uma carta com essa habilidade for utilizada para dar Charge ao herói, algum efeito bônus acontece - recompensando assim sua utilização ao invés de somente "perder" uma carta da mão.

E os bônus são dos mais diversos: desde criar tokens até ganhar um ponto de vida.

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Outra novidade é a importância que as cartas amarelas ganham no deck. Agora, diversas cartas verificam se alguma carta amarela foi utilizada para dar Charge e assim realizar um efeito bônus - fazendo sinergia com as cartas com Solflare.

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E, por fim, novos equipamentos encaixam muito bem em sua estratégia: Soulbound Resolve é uma forma de defender melhor e Irosong Versus cresce o poder do próximo ataque de sua arma.

Em uma conjuntura geral, a coleção dá ferramentas para o herói sair de sua estratégia focada no combo para uma estratégia que visa trocar recursos no começo-meio jogo para, assim, poder finalizar com o seu combo clássico.

O Lado Shadow

No outro espectro da coleção, o talento Shadow é utilizado nas classes Runeblade e Brute para contrapor o lado Light. A coleção também trouxe cartas pontuais para combater heróis com o talento Light, mas alguns destaques também ocorrem.

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Tear Through the Portal (1) oferece uma cadência para a carta da respectiva com a zona de banimento, algo muito desejado por qualquer herói com o talento, enquanto Chains of Mephetis pode estragar os planos de quem compra diversas cartas no turno - principalmente Lexi, Livewire em seu turno de Three of a Kind. Uma carta muito boa para o atual meta.

Vynnset

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Aqui não tivemos a volta de um novo Chane, Bound by Shadow, mas sim uma heroína completamente nova e com novas mecânicas.

Vynnset, Iron Maiden (e sua versão Young Vynnset) ainda utiliza a zona de banimento para jogar suas principais cartas, assim como o antigo Runeblade, porém é a primeira heroína do formato a utilizar sua vida como recurso, deixando claro a estratégia de trocar vida por vantagem, como bem mostrado em sua arma, Flail of Agony.

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Uma nova mecânica aparece: Rune Gate. A habilidade permite que joguemos cartas com Rune Gate "de graça" da zona de banimento.

Como a própria heroína exila uma carta da mão, é possível ter um melhor controle de quais cartas estarão nessa zona e realizar um ataque de lá, além de quebrar todos os Runechant no processo. Diversos desses ataques possuem um efeito disruptivo caso o herói perca vida ao fim da combat chain (não necessariamente por dano do ataque). Esses efeitos podem ser exilar uma carta da mão, da zona de banimento ou a heroína ganhar pontos de vida.

A ideia da heroína é fazer uma construção de Runechant (e diversas coleções passadas trazem um suporte a isso), exilar um ataque grande e jogá-lo em seu turno, quebrando todos os tokens. Diferentemente dos outros Runeblades, Vynnset, Iron Maiden visa uma estratégia mais Go-Tall do que realizar diversos ataques no turno.

Suporte para Levia

Além do suporte ao guerreiro, outra heroína que almejava um suporte era Levia, Shadowborn Abomination. O deck era uma bomba relógio, no qual ocasionalmente a heroína se matava pelo efeito de Blood Debt de suas cartas - fazendo dela um dos piores heróis do jogo. Contudo, a coleção traz algumas maneiras de consertar os problemas.

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Uma das mudanças são ataques que banem cartas da mão ao invés do cemitério. Essa singela diferença possibilita ativar a habilidade da heroína de maneira mais consistente, sem depender de cartas no cemitério, contudo, há ainda um problema de fim de jogo, no qual bloquear se torna cada vez mais essencial, e para isso um novo tipo de carta aparece.

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Levia, Redeemed e Blasmophet, Levia Consumed (frente e verso da mesma carta) pegou a todos de surpresa e deixou a comunidade empolgada. O novo tipo de carta Demi-Hero fica no seu inventário e o seu herói se transforma nele, se dada a condição para que isso ocorra.

Quando transformado, agora seu herói possui intelecto e vida igual ao estampado no Demi-hero e o seu efeito passa a valer. Não vem ao caso explicar qual a melhor usabilidade, mas o fato é que as duas opções “desligam” o Blood Debt das cartas na zona de banimento, fazendo com que a “bomba-relógio” do deck também desligue e a heroína possua mais tempo para jogar no meio-fim de jogo.

Além disso, o novo equipamento Scowling Flesh Bag ajuda a heroína a segurar o dano do oponente e é excelente contra decks agressivos, já sendo chamado por muitos como um dos melhores equipamentos do jogo.

Outros e Reprints

A coleção não trouxe uma quantidade expressiva de cartas genéricas e somente um reprint; no entanto, algumas merecem atenção.

Briar, Oldhim, Lexi, Bravo, Dorinthea e Shiyana, Diamond Gemini ganham novas especializações. Todos eles fazem um efeito desejável em seu respectivo herói, no entanto, todas possuem em comum uma nova mecânica chamada Unity, na qual, se a carta com Unity é utilizada para defender juntamente com outra carta, o herói recebe um token que pode auxiliar em sua estratégia.

Além delas, mais algumas cartas pontuais saem para acrescentar outras estratégias fora dos heróis da coleção, com destaque para Lost in Thought, Bequest the Vast Beyond e Dig Up Dinner.

Infelizmente, a coleção não contou com muitos reprints, porém o grande reprint de Crown of Providence era extremamente desejado pela comunidade e vem de muito bom grado. O equipamento, além de ser um dos melhores equipamentos de cabeça que existem no jogo, estava atingindo valores altíssimos, tanto pela alta presença em decks competitivos quanto pela sua raridade. É um dos melhores reprints das últimas coleções.

E, assim como citado, diversos Heralds também foram reprintados, sendo eles: Herald of Judgment, Herald of Protection (1), Herald of Ravages (1), Herald of Rebirth (1), Herald of Tenacity (1), Herald of Triumph (1) e Wartune Herald (1).

Conclusão

DTD foi muito aguardada pelos jogadores, e a coleção chega em momentos de grandes mudanças para o meta no qual Oldhim, Grandfather of Eternity atingiu o status de Living Legend e Bull's Eye Bracers foi banida. E, nesses momentos de incerteza, somente o tempo dirá o quão bons serão os novos heróis e se Levia e Boltyn agora serão competitivos de fato.

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E o que você achou da coleção nova? Obrigado pela leitura e até a próxima!