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FaB: Report TOP 4 com Oscilio - Pro Quest Yokohama

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No artigo de hoje, trago o report do meu desempenho no Pro Quest Yokohama com Oscilio. Vou mostrar como escolhi o deck, as matchs ups que enfrentei e se pretendo continuar jogando com ele nos próximos torneios dessa temporada!

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Introdução

No final de semana do dia 04/10, participei do Pro Quest Yokohama gerenciado pela Cidadel Hobby Store, no qual consegui ficar em quarto lugar no suíço e atingir o TOP 4 no corte do TOP 8.

No artigo de hoje, trarei não só o report do evento, como também meus pensamentos e preparos!

A escolha do deck

Infelizmente, não sou um jogador que possui todos os decks disponíveis para pegar e jogar. Apesar de ter alguns amigos próximos que poderiam fazer alguns empréstimos, para esse torneio, estava limitado às minhas cartas e meus decks, por isso quatro heróis estavam na minha análise para esse torneio:

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Maxx e Puffin estavam no meu radar principalmente por conta das novas cartas Hit the Gas e Backspin Thrust, mas depois de alguns poucos torneios percebi que elas ainda não eram o suficiente para colocar esses heróis na competição. Apesar de Puffin ter excelentes resultados nos torneios, tive receio de levá-la justamente por conta de algumas inconsistências que a heroína poderia ter. Assim, fiquei entre Dash I/O e Oscilio.

Dash foi uma heroína excelente na temporada passada (inclusive joguei com ela no nacional e consegui a marca de 5-1), no entanto, a heroína é extremamente dependente de metagame: quanto mais lento o meta, pior para ela. Não que ela não tenha ferramentas para lidar com esses decks, mas com certeza isso exigiria mais de mim como jogador. No fim do dia, optei por ir com Oscilio mesmo.

Por que Oscilio?

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Por muito tempo, Oscilio era o que chamamos de deck “Underdogs”: decks bons, mas que pouquíssimos jogadores utilizam. Isso se deve a dois fatores: o risco de ter uma mão com non-blocks e a alta dificuldade em jogar com o deck.

No entanto, o deck foi agraciado com quatro incríveis cartas nos últimos meses: Cap of Quick Thinking, Burn Bare, Consign to Cosmos // Shock e Old Knocker - cada uma delas resolvendo um problema do deck.

Atualmente, o herói possui pouquíssimas matchs extremamente desfavoráveis e maneiras muito consistentes de se jogar. Se o medo da Dash são metagames lentos, esse é o melhor território para Oscilio. É por conta disso que ele foi minha escolha.

Mas será que eu escolhi certo?

O deck de Oscilio

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Se você quer entender melhor o deck, recomendo a leitura do meu deck tech de Osciliolink outside website.

A lista é fortemente baseada na do jogador Kalle Kivilahti (conhecido como “Yuuto”), campeão nacional da Finlândia e um dos jogadores mais dedicados ao herói que temos na comunidade.

Ela não foge muito do que apresentei no deck tech, mas com uma alteração para essa temporada: Pop the Bubble (1) contra Pleiades, Superstar. No mais, a lista segue o mesmo plano e o mesmo estilo de jogo.

O metagame

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Olhando para os heróis mais representados, somente Kayo, Armed and Dangerous era um herói perigoso para o Wizard. Cindra não é uma match favorável, mas também não é ruim, Verdance e Florian são favoráveis e Arakni é uma match balanceada.

Então, minha escolha foi certeira, mas eu queria evitar ao máximo decks muito agressivos.

Agora vamos ver como minhas partidas se desenrolaram.

As partidas

R1: Cindra

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E claro que minha primeira partida seria um deck agressivo e ainda perdendo no dado (o que é muito perigoso para mim). Para minha sorte, nesse turno 0 todas as minhas cartas bloqueavam e meu oponente teve um começo mais suave.

No meu primeiro turno, eu já tinha o combo disponível (Gone in a Flash, duas Instants e Consign to Cosmos // Shock), porém não era o maior dano que o deck poderia causar. Em matchs mais lentas, eu seguraria um pouco mais esse combo, mas como era uma Cindra, decidi ir com tudo quebrando quase todos meus Equipments.

Melhor que meu primeiro turno foi o segundo, no qual consegui fazer um combo ainda mais avassalador (com Blast to Oblivion (1) e Sigil of Brilliance) levando meu oponente a 1 de vida. Na minha próxima mão comprei um Shock, e bastava aguardar meu oponente ativar a Cindra (na tentativa de retornar Claw of Vynserakai) e matar no dano arcano.

Primeira vitória do dia.

(1-0)

R2: Kayo, Armed and Dangerous

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Novamente, para meu azar, uma segunda match agressiva, porém Kayo é uma das minhas piores matchs. O plano aqui é tentar achar o mais rápido possível Gone in a Flash e tentar combar antes que o Brute me mate.

Apesar de achar o Gone nos primeiros turnos, minha oponente fez um Command and Conquer que eu não conseguia bloquear, tirando meu Gone do arsenal e acabando com qualquer possibilidade minha de combar. Nos turnos seguintes, a combinação de dois Bloodrush Bellow no mesmo turno e o terceiro no turno consecutivo foram demais para mim, me dando a primeira derrota do dia.

(1-1)

R3: Puffin, Hightail

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Apesar de Puffin parecer ser um deck ruim, sua versão boost vem se mostrando uma opção viável no competitivo, e para Oscilio é uma partida complicada por conta da pressão de dano que a Mechanologist pode apresentar cedo no jogo.

Então, aqui meu plano é o mesmo das últimas partidas: tentar combar o mais rápido possível. Só que meu oponente utilizou uma carta inesperada: Null Time Zone (que é bem mais comum em Dash I/O) nomeando Gone in a Flash. Por conta dessa disrupção, a única opção que tinha era jogar com mais calma e ir dando dano aos poucos.

Foi a partida mais acirrada do meu dia, mas no final, como meu oponente estava com zero de proteção arcana, bastava encontrar um Shock no meu deck para matá-lo em tempo de Instant, tendo assim a vitória mais difícil do meu dia.

(2-1)

R4: Florian, Rotwood Harbinger

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Essa match é o típico jogo de valor que tanto gosto no Flesh and Blood. Como Florian não é tão agressivo (apesar de meu oponente utilizar cartas como Channel Mount Heroic e alguns Attacks com go again), eu não preciso “cavar” meu combo. Posso utilizar a habilidade do herói mais para consertar minha mão, bloquear mais e jogar com calma.

O plano é tentar tirar a vida do meu oponente aos poucos e, quando a vida dele ficar crítica, causar um dano arcano alto que ele não consiga prevenir (seja com Comet Storm // Shock ou Burn Bare), e foi exatamente o que aconteceu.

Essa partida não tem muitos segredos, somente tomar mais cuidado com Felling of the Crown e não se colocar em situações muito críticas, pois com uma vida muito baixa fica muito difícil bloquear os Runechant e Reaping Blade ao mesmo tempo.

(3-1)

R5: Victor Goldmane, High and Mighty

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Essa é uma match em que Victor não vai conseguir impedir meus danos arcanos, porém pode acabar desandando muito rápido. Graças à Visit Goldmane Estate, o Guardian pode apresentar Attacks disruptivos (como Command and Conquer e Boulder Drop (1)) com o poder muito elevado, o que pode arruinar por completo um turno de combo.

O plano é o mesmo de Florian, porém não podia dar tanto espaço para o Guardian porque prefiro evitar as situações em que ele possa dar uma disrupção em mim, e além disso, ele ganhará todos os Clashs que apresentar, o que pode dar mais fôlego para ele voltar para o jogo.

No final, a partida foi bem voltada para valor e um Burn Bare para sete de dano arcano acabou garantindo a minha vitória.

(4-1)

R6: Florian, Rotwood Harbinger

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Assim como na quarta partida, o plano é o mesmo tanto da minha parte quanto da do meu oponente. Aqui a única diferença é que tive um começo bem estranho com muitas cartas de dano arcano e poucas cartas Lightning, o que me fez ficar com uma diferença de vida considerável em relação ao meu oponente, mas, à medida que fiz mais vezes a habilidade de Oscilio e fui “arrumando” essa diferença, o alto dano arcano de um combo me deu a vitória.

(5-1)

Resultado final do suíço: 4º lugar.

O Top 8

O TOP 8 foi composto pelos seguintes decks:

- 3 Cindra, Dracai of Retribution;

- 2 Verdance, Thorn of the Rose;

- 1 Oscilio, Constella Intelligence;

- 1 Kassai of the Golden Sand;

- 1 Florian, Rotwood Harbinger;

Nesse TOP 8, meu maior receio era Cindra, por ser a match mais desfavorável de todos os heróis. Para minha sorte, minha primeira match foi a Kassai.

TOP 8: Kassai

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Kassai é uma match favorável para mim, mas poderia desandar muito rápido se não tivesse cuidado. Como estava à frente na classificação do suíço, optei por começar para fazer algum setup e começar a “cavar” pelas minhas peças de combo. Felizmente encontrei tudo bem rápido, e consegui ganhar da Warrior com uma vida razoável e no turno dela (graças ao Shock e ao AB 0 do meu oponente), me levando então ao TOP 4.

TOP 4: Cindra

Meu oponente decidiu começar a partida e o turno zero foi bem conturbado para mim. Por conta de muitas Instants na mão, precisei destruir o Equipment Cap of Quick Thinking para mitigar o dano e “cavar” as peças do combo. Encontrei Gone in a Flash bem cedo, mas não encontrei o dano arcano, não diminuindo a vida dele rápido o suficiente e perdendo após comprar uma mão cheia de Instants.

Saldo final: 7-2

Conclusão e próximos torneios

No fim das contas, minha escolha por Oscilio não poderia ser mais assertiva. O deck se mostrou muito resiliente, consistente e surpreendente em seu teto de dano. Apesar de a lista ter quase metade de cartas Instants, em nenhum momento fiquei com a sensação de que fui traído pelo deck, muito pelo contrário.

Pelos resultados tão satisfatórios, pretendo manter-me com o Wizard em torneios futuros dessa temporada. A lista principal me pareceu bem consistente, no entanto, ainda posso optar por trocar algumas cartas no sideboard como adicionar Shock Charmers, utilizar Rewind, tirar Battlefront Bastion se Prism não for uma ameaça para o meta, tirar Pop the Bubble (1) se notar que Pleiades é inexistente no field, entre outras pequenas mudanças.

Mas, em um último momento, posso acabar dando um impulso para trás, quem sabe…

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Obrigado por ler até aqui e até a próxima!